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terça-feira, 12 de julho de 2011

Fotos

Todas as fotos postadas são de um autor desconhecido, doados pelos professor Clóvis,
essa são documentadas por mim, Vougce, onde que todo o assunto foi pesquisado junto aos anciãos da Terra Indigena La Klãnõ.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

1ª Costureira Modista do Povo Xokleng

Kygkuéj mulher kaingag foi casado com Mõklj indio kaingag, estes são índios naturais do paraná chegaram em aproximadamente 1935 juntamnente com a família de seu pai, trazidos pelo chefe do posto Sr: Eduardo hoerhan, ela cortava e costurava, assim confeccionava as vestimentas como estes falavam, as roupas para os indígenas da Posto Indigena Duque de Caxias na época, pois era a única que tinha habilidade em corte e costura, vamos dizer que ela era á modista dos índios Xokleng também conhecidos como Índios Botucudos, tanto é que eles compravam o tecido com a cor que lhe agradavam e levavam para ela cortar e costurar, eram tantos pedidos e pela necessidade ensinou suas filhias a costurar, desta maneira também ensinou outras mulheres xokleng que tiveram interesse em aprender o corte e a costura, Por tanto foi passado este aprendizado de geração e geração, hoje 30% das mulheres dentro da Terra Indígena La Klãnõ sabem costurar, tanto é que algumas são profissionais da área e trabalham em pequenas empresas de confecções de roupas da região com carteira profissional assinada, mas voltando atualmente esta máquina de custura ainda existe, sua neta Tila Fiamoncine possui em sua residência em itajaí bem conservada.
Foi Assim que começou a trajetória das mulheres costureiras Xokleng.

quinta-feira, 16 de junho de 2011


Esta é a antiga casa do Sr: Eduardo da Silva e Lima Hoerhan em aproximadamente 1915 á 1920, chefe do Posto Indígena Duque de Caxias na época. Hoje Terra Indígena la Klãnõ. Este construiu a casa perto da estrada junto ao rio Hercílio, com intuito de fazer o controle de pessoas estranhas que circulavam por aquele trecho, também o controle das saídas dos indígenas. Atualmente restam a ruína deixada pelo tempo a maior causa é devido as enchentes causada por causa da construção da Barragem Norte, muitos indígenas Xokleng trabalhavam para ele principalmente mulheres para o serviço domésticas, entre estas estava minha bisavó Kóziklã Kuzũg Patté e seu esposo Vãnhpõ Patté que também trabalhou para ele em serviços gerais.
Foi Assim o começo do aprendizado do trabalho doméstico das mulheres Xokleng. Assim foram repassando o conhecimento para suas filhias e noras, para cuidarem a saúde e higiêne de sua casa.
Então Foi Assim

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Estes são alguns dos primeiros alunos Indígenas Xokleng, em aproximadamnte 1925, estes tinham interesse em ler e falar em portugues começaram com ensinamento educacional voluntário com a chegada de um professor polonês Mieczszalau Brgezinsk, conhecido como (Professor Maestro) que teve um convívio e o mesmo praticava a leitura e a escrita onde dispertou o interesse do Povo xokleng, mas ele não teve apoio do então chefe da TI, Eduardo de lima e Silva Hoerhan. Mas que mais tarde aceitou esta iniciativa, sendo que alguns anos depois se suícidou encontrado enforcado na escola em que trabalhava, segundo depoimento dos histriadores este teve depressão pois não tinha contato com sua família, pois ele era um refugiado da guerra desta década. Seu corpo foi velado por três dias pelos indígenas com cânticos em Xokleng.
Foi Assim a tragetória da educação escolar indígena.

terça-feira, 17 de maio de 2011


Este trator certamente alguns anos depois da "pacificação" (Silênciamento) do Povo Xokleng, o Pacificador, Eduardo de Lima Silva e Hoerhan, era um jovem de 20 anos nascido no estado de Rio de Janeiro. Depois que teve contato com os indígenas os ensinou a trabalhar para que os mesmos cultivassem em suas terrras, para que também com isso tivessam sua própria renda, então o SPI (Serviço de Proteção do Indio) Doou este trator e mais algumas ferramentas, então trabalhavam coletivamente, fazendo tipo um mutirão, onde todos participavam, faziam seus trabalhos com alegria. Foi Assim.

segunda-feira, 9 de maio de 2011


Este é o Pajé, Vágdjó (senhor) Camlem aproximadamente com 60 anos de idade, ele curava, matava, amaldiçoava quem ele queria segundo os historiadores indígenas, o deus que ele cria a imagem era o bugio (gug), o ritual que Camlem fazia ele se movimentava igual o animal bugio, babava saia espuma branca de sua boca segundo os historiadores, aquela baba branca é que tinha o poder para curar qualquer tipo de doenças. Certo dia seus filhos foram caçar (aklég), Juvenh e VAnhpõ Maneta, ele os orientou para que quando matassem qualquer bugio, não a abrissem por frente o animal, mas abrir o bugio por traz, por que se fizessem assim eles estariam matando seu próprio pai, então ele os abençou-os então foram, mas fizeram tudo ao contrário do que seu pai tinha dito, e aconteceu o que ele temia, Camlem ficou doente com uma marca na barriga atravessado, quando seus filhos chegaram, ele os amaldiçoou-os.
Seu filho Juvenh o entregaria o espirito dele ao satanas (jonh), Vanhpõ Maneta jamais teria filhos. Tudo isso aconteceu, Foi Assim.

terça-feira, 19 de abril de 2011

“Foi Assim”
Segundo os anciãos da Terra Indigena La Klãnõ, no município de José Boiteux Santa Catarina, os índios Xokleng dominavam toda região da Serra que se estendia desde os campos de Curitiba. Também a região do Rio Negro até o Rio Grande do Sul, passando pelo vale do Rio Itajaí-Açu ao planalto de Lages, convivendo em grupos de aproximadanete 400 índios nômades, que percorriam por estes pontos atraz de caça, coleta de pinhão e mel. Este trabalho era feito pelos homens, enquanto as mulheres com suas crianças os esperavam nos acampamentos (Valen) ranchos feito com taquaras e folhas de palmeira, as quais duravam semanas ou até mesmo meses.
Aproximadamete em 1800, existia muito conflito com os colonizadores, de ambas as parte . Os mesmos tinham interesse em defender o limite de seu espaço habitação ( terra), porém no início da colonização alemã na região de Blumenau, segundo o historiador, Francisco Kaudag Patté (in memory) “o conflito era muitas vezes em razão da falta de alimento (Akle), porque estavam sendo caçados perseguidos pelos caçadores, os bugreiros” Diz ele (Tóg ge kũta): muitos indios (Ag Lel) foram mortos, os mais valentes (Kávénh há) dos grupos eles enfrentavam os colonos (Zug), porque não suportavam ver seus filhos (Klã) chorar (Plãl) de fome (Kujel), também muitos foram capturados mulheres ( Tá), Crianças (jegõnh). Comenta “por isso que muitos não-indios falam que são descedentes de indios. A arma de fogo do colono era superior do que às flechas, lanças e bordunas dos Índios xokleng , que também feriram e mataram colonos e suas famílias, registrando assim o quase extermínio dos Índios Xokleng.
Segundo os historiadores Índigenas Xokleng :
A fome levou o Povo a lutar e invadir as casas dos não-indios , isso foi o único meio de encontrar alimentos, porem seus pais, avós e bisa-vos eram persseguidos. Pois pegavam as ferramentas de ferro e aço, para fazer pontas de lança (Kalá), flechas (Do) e trocaram as panelas de barro (Kuolo Káme) por as de ferro, Aprendendo a anusear facas (Klágdja), machados (Bég) e foices(Kanhgle). Com estas ferramentas substituiram às lascas de taquara (Vág) e às lâminas de pedra (Kózý).
Segundo o trabalho de pesquisa feito com os anciãos historiadores da Terra indigena La Klãnõ, foi em aproximadamente em 1913 o então Eduardo de Lima e Silva Hoehran (jagál) Serviço de Proteção do Indio (SPI) construiu, junto aos Rio Platê afluente do Rio Hercílio, tipo de ranchos para atrair os indios Xokleng, com um cercadinho com um porco dentro, com objetivo de atrair o índio, de alguma forma tentar o contato pacífico com um pequeno número de Íindios Xokleng, que até então eram considerados índios chucros bárbaros.
Assim então só em 22 de setembro de 1914 que o indigenista do SPI Eduardo de Lima e Silva Hoehran, teve a façanha de ter o primeiro contato com um pequeno numero de índios Xokleng, oferecendo a eles roupas, ferrametas que trazia na canoa. Então foi nesta façanha que foi ferido alguns funcionários do SPI, então tiveram a primeira comunicação com esse grupo, tiveram a ajuda de índios
Kaingang trazidos do Paraná, colocaram em prática a relação internas política e social, oferecendo aos índios roupas e outros utensílios. Portanto nos primeiros anos de “Pacificação” (SILÊNCIAMENTO), houve mortes de aproximadamente 20% do grupo indígena falo de 100 indios, pela constante epidemia de gripe e pneumonia, alguns indios foram mandados de volta para a floresta pelo chefe do Posto Indigena, para evitar que todos fossem infectados, transmitido pelos funcionários contaminados, e depois espalhadas dentro da própria comunidade.
Assim houve então a mudança na alimentação, caça e coleta de alimento era pouco procurado, trocados assim por alimentos cultivados, isso, “refiro-me há mudança cultural", do nomadismo para o sedentarismo. Ensinando assim o aculturamento ao Povo Xokleng os La Kãnõ.
O nomes dos indigenas que fizeram este contato com o funcionário do SPI Eduardo, foram estes; Kóvi e o Võble.
(Kavé Pata, disse aos seus companheiros para fazer contatos com os não-indios, por que eram caçados e houve muita morte da parte dos indios, então queria fazer isso para proteger o povo, as crianças e as mulheres gestantes).
Foi Assim, a exatos 96 anos de Pacifição (SILÊNCIAMNETO).